segunda-feira, 17 de agosto de 2015




Olá! Seja bem vindx ao nosso blog J Como postagem de “abertura” resolvemos abordar um tema aparentemente simples, mas que envolve muita luta na desconstrução e construção de conceitos. É comum ouvirmos pessoas com algum tipo de deficiência serem chamadas de “excepcionais”, “especiais”, “portadores de deficiência”, ou até com palavras agressivas, usadas como termos pejorativos, a exemplo de: “aleijado”, “doente”, “deformado”, “coxo”, etc. Todos os termos citados acima são inapropriados, o mais aceitado atualmente é “pessoas com deficiência”.

“Assim, essas formas de tratamento contribuem para a presença de mais barreiras sociais, uma vez que apontam fragilidades ou tentam torna-las pessoas diferentes da maioria. (...) elas são apenas pessoas com deficiências na execução de algumas funções e atividades específicas das suas vidas.” ¹

Para as pessoas que se encaixam no padrão dito “normal” pode parecer apenas uma questão de nomenclatura boba, mas aqueles que sofrem na pele todos os dias o preconceito que escondem as palavras usadas para designar as pessoas com deficiência sabem o quão importante é a busca por um conceito que abranja e respeite a condição de cada indivíduo. Por fim, concluímos com esta reflexão:

“O uso adequado não se trata de modismo ou preciosismo linguístico, mas da compreensão de que as palavras estão grávidas de significados existenciais.” (BOFF, 1999) ²

¹ Texto retirado do livro Direito dos Usuários aos Serviços de Saúde, cap. 12, 3º parágrafo.
² Citação retirada do livro Direito dos Usuários aos Serviços de Saúde, cap. 12, 1º parágrafo.

Autora: Maria Carolina Medeiros Trajano.
Coautora: Larissa Ellen Pereira dos Santos.
Revisão: Luanna da Silva Fonseca.

Data: 18 de agosto de 2015

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